segunda-feira, 31 de maio de 2010

VAMOS COLABORAR

Pessoal como se já nao bastasse a discriminação da nossa profissão dentro das próprias escolas que é um espaço legal nosso, agora mais essa dos ex-atletas monitores de esporte. Segue o link para o recolhimento de assinaturas  http://www.confef.org.br/extra/manifesto/

IX Jornada do HISTEDBR - História, Sociedade e Educação no Brasil

07 a 09 de julho de 2010
O GRUPO DE ESTUDOS e PESQUISAS "HISTÓRIA, SOCIEDADE E EDUCAÇÃO NO BRASIL" (HISTEDBR) SECÇÃO-PA, apresenta a IX Jornada do HISTEDBR, intitulada "O nacional e o local na história da educação“, que será realizada na Universidade Federal do Pará, nos dias 07 a 09 de julho de 2010, com apoio do HISTEDBR - UNICAMP, Instituto de Ciências da Educação (ICED) - UFPA, Faculdade de Educação (FAED) - ICED e Programa de Pós-Graduação em Educação (PPGE) – ICED, Pró-Reitoria de Pós-Graduação (PROPESP) – UFPA e Secretaria de Estado de Educação - PA. A Jornada objetiva a difusão da produção científica, resultante de estudos e pesquisas de perspectiva histórica da área de Educação, realizados e/ou em andamento, tanto por alunos de pós-graduação como por docentes de instituições de ensino superior, públicas e privadas, direta ou indiretamente envolvidos com os diversos grupos do HISTEDBR no Brasil.
 
Maiores informações no local do evento UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ

No dia 05/06/2010 a partir das 8:00 hs acontecerá o festival das disciplinas de Recreaçao e Lazer e Novas tecnologias, ministradas pelos professores Marcelo 'Russo' e Márcio Raiol respectivamente, que será realizado pela turma de Educaçao Fisica 2007 , no assentamento João Batista.
Turma reunida em mais um dia de aula...(=
No dia 18/05/2010, à disciplina de Socorros Urgentes ministrada pelo professor Josafá Barreto, foi realizada uma aula prática de salvamento aquático, que teve a colaboração do pessoal do Corpo de Bombeiros da cidade de Castanhal, que ao receber o convite se disponibilizou em ensinar para a turma técnicas de salvamento.

sexta-feira, 14 de maio de 2010

I ACAMPAMENTO DIDÁTICO - RECREAÇÃO E LAZER

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ

CURSO DE LICENCIATURA PLENA EM EDUCAÇÃO FÍSICA

Campus Universitário de Castanhal – Castanhal – PA











I ACAMPAMENTO DIDÁTICO

RECREAÇÃO E LAZER NA SOCIEDADE



Castanhal – 15 e 16 de maio de 2010

Campus Universitário de Castanhal



APRESENTAÇÃO:



Como parte das atividades didático-metodológicas da disciplina Recreação e Lazer na Sociedade, oferecida no primeiro semestre de 2010 do Curso de Educação Física da UFPA/Castanhal, apresentamos o projeto “Acampamento Didático”, que terá como objetivo central a experimentação de dinâmicas organizativas e a vivência de práticas corporais em diversos ambientes pedagógicos, tomando como referência o Lazer como fenômeno moderno e constituído de tempos e espaços educativos particulares.

Para tanto, a turma de alunos matriculada na respectiva disciplina, após vários debates em sala de aula – como forma de vivência da auto-organização dos mesmos para a realização desta atividade – entendeu que o Campus Universitário da UFPA/Castanhal reúne as condições físicas e estruturais fundamentais e necessárias à boa construção desta atividade que passa a ser descrita a partir de agora.

Atendendo a organização da disciplina, bem como os fundamentos eleitos como centrais para a sua condução, estabeleceremos, a título de organização didática, a seguinte estruturação:

1. Práticas corporais por ambiente pedagógico;

2. Práticas corporais na perspectiva das diferentes linguagens;

3. Coletivos de organização;

4. Princípios didáticos e de auto-organização.

Neste sentido, contamos com o apoio da Coordenação do Campus da UFPA/Castanhal, não apenas sob o ponto de vista da organização estrutural e física, como, também, das contribuições acerca da Organização do Trabalho Pedagógico necessária ao processo de construção e sistematização do conhecimento em torno do tema Recreação e Lazer – tema esse socialmente construído e historicamente determinado – no sentido de contribuirmos significativamente na formação de nossos futuros professores.

O Acampamento Didático da disciplina Recreação e Lazer na Sociedade, do Curso de Educação Física da UFPA/Castanhal está inicialmente previsto para os dias 15 e 16 de maio, nas dependências do Campus.





CONSTRUINDO O REFERENCIAL TEÓRICO:

Inicialmente, entendemos que o debate em um curso de formação superior de professores de educação física acerca dos temas e conteúdos construídos no binômio Recreação e Lazer necessita, inquestionavelmente, ultrapassar as características unicamente metodológicas.

É notório e, também, testemunhal (em cursos, congressos, bibliografia etc.) o perfil “prático” que envolve o tema. Encontramos, neste campo, o termo “receita de bolo” como um bom reflexo desta característica deste campo de conhecimento, o que quer dizer que, regularmente, o que se espera de uma disciplina e/ou cursos que tenham todo ou parte do binômio “Recreação – Lazer” explicitado e um conjunto de atividades prontas, tecnicamente detalhadas em todas as suas etapas e que, em tese, poderia ser realizado em qualquer espaço pedagógico, desde que seguido critérios característicos destas mesmas atividades.

Esse debate foi estabelecido em nossos encontros regulares, não apenas a partir dos estudos pontuais e dos temas e conteúdos propostos no Plano de Ensino da disciplina, mas, também, como resultado da Organização do Trabalho Pedagógico da mesma, pautada em elementos didático-metodológicos importantes, tais como: a confrontação do conhecimento e dos saberes do coletivo da turma (e as constituições de mecanismos de planejamento participativo em aula), a valorização do diálogo como inequívoco ao aprofundamento das experiências interativas e dialógicas, a contextualização dos conteúdos trabalhados (e seus temas, a partir da construção de elementos problematizadores), a vivência dos processos de sistematização do conhecimento construído nas práticas sociais da disciplina (importante para garantirmos a espiralidade e a continuidade dos conteúdos tratados e a pesquisa como elemento pedagógico importante e necessário.

Neste sentido, procuramos construir na disciplina o estudo aprofundado de categorias centrais ao desenvolvimento de seus estudos e, nestes, a contemporaneidade de seus conteúdos. É neste perspectiva que ousamos não construir conceitos pré-determinadaos (e, claro, também não nos posicionamos no sentido de negá-los) mas, principalmente, e a partir dos pressupostos teórico-metodológicos já explicitados, construir as fundamentações científicas e sociais necessárias para a apreensão, compreensão e contextualização dos conceitos existentes, estabelecendo uma ponto mais segura e próxima ao papel da Universidade de sistematizadora do conhecimento socialmente produzido, quer por registros bibliográficas nas mais diversas linguagens (livros, multimídia, vídeo, elementos tecnológicos, meios de comunicação etc.), quer pelas expressões existentes e resistentes das práticas sociais, sobretudo as de caráter popular.

Portanto, ao pensarmos sobre os elementos que fundamentam, teórica e conceitualmente, práticas pedagógicas, pensar a construção do Acampamento Didático explicita o olhar histórico sobre um fenômeno social característico das relações humanas: o Lazer.



ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO PEDAGÓGICO

A organização das atividades em torno do Assentamento Didático da Disciplina Recreação e Lazer na Sociedade seguirá alguns princípios didáticos, necessários e importantes para a construção e organização do conhecimento afetos a este tema.

Para tanto, lançamos mão do entendimento de que a Organização do Trabalho Pedagógico não é tema exclusivo do campo da educação e, em seu particular, da escola (se entendermos a educação como um fenômeno que acontece apenas no espaço escolar). Partimos da crítica já historicamente aprofundada de que a educação, enquanto manifestação histórica e social, se dá em inúmeros tempos e espaços, pedagógicos ou não. Assim, da mesma forma que “a escola não é uma ilha na sociedade” (FREITAS, 1995: pg. 98), a educação não aconteceria apenas nesta “ilha”. Assim entendendo, nos valemos do mesmo autor para afirmar que a organização do trabalho pedagógico se dá no seio inequívoco da organização social, determinante e determinada historicamente.

Desta maneira, as frentes didáticas estabelecidas para a organização deste Acampamento Didático seguirão, ao seu tempo e característica, o conjunto geral da Organização do Trabalho Pedagógico, didaticamente distribuído, histórica e amplamente compreendido. No contexto da disciplina Recreação e Lazer, servirá de experiência de ações macro-organizativas, no sentido de perceber a práxis em torno da organização, experimentação e vivência e avaliação de uma atividade focada no tempo livre/lazer.



1. Práticas Corporais por ambiente:

(i) Ambiente pré-esportivo – o uso do espaço pedagógico “quadra esportiva”, com a identificação, problematização e reorganização pedagógica das manifestações pré-determinadas (as modalidades esportivas: futsal, voleibol, handebol e basquetebol) e a re-organização do mesmo espaço pedagógico. Implica, também, não deixar de reconhecer as manifestações esportivas ali determinadas, mas resignificá-las;

(ii) Ambiente líquido – o uso do espaço pedagógico aquático (piscina) e a caracterização do mesmo na nossa região, bem como a re-organização do espaço pedagógico em atividades lúdicas e recreativas;

(iii) Ambiente fechado – o uso de espaços de salão (auditório, salão do GETI, salas de aula) para a construção de práticas corporais e outras linguagens, e o aprofundamento de temas afetos à caracterização de espaços pedagógicos e campos de conhecimento (Ex.: quais as possibilidades didático-metodológicas para a realização de atividades voltadas ao campo de conhecimento Educação Física em espaços fechados, caracterizando-os como parte da Organização do Trabalho Pedagógico, diferenciando-se, assim, do “Plano B”);

(iv) Áreas Livres – o uso e a exploração do espaço pedagógico “não determinado” por demarcações, porém, igualmente não explorados didaticamente. Implica, também, na identificação destes espaços e a reflexão de suas potencialidades pedagógicas;

(v) Quadras pré-demarcadas – o uso dos espaços identificados como campo de futebol e quadra de areia, pré-determinados socialmente para a prática de futebol e vôlei, respectivamente. Assim, tratar-se-á, na mesma expressão do pensar, organizar e vivenciar pedagogicamente a quadra esportiva, de experimentar vivências e práticas corporais nestes espaços, propondo e experimentando novas e diferentes manifestações e/ou reorganizando aquelas “pré-determinadas” pelos valores sociais construídos no fenômeno esportivo;

2. Linguagens/práticas corporais diferenciadas:

A identificação das possíveis linguagens aqui apresentadas não implica, de maneira alguma, o seu “engessamento”. Desta forma entendido, estaremos construindo uma referência inicial a partir das linguagens abaixo expressas e, partindo-se da organização coletiva da turma, a ampliação ou não de suas possibilidades.

Importante destacar que a atividade implica a distribuição de todos os alunos em diferentes linguagens e que caberá a estes a organização das atividades naquelas, caracterizando-se como o principal elemento de organização da disciplina Recreação e Lazer na Sociedade.

(i) Esporte: entendido como “prática social que institucionaliza temas lúdicos da cultura corporal (e) se projeta numa dimensão complexa do fenômeno que envolve código, sentidos e significados da sociedade que o cria e o pratica” (COLETIVO DE AUTORES, 1992: pg. 70). Neste sentido, e a partir da compreensão de que o esporte, na sociedade moderna, hegemonicamente se manifesta por sua prática institucionalizada e pautada pela referência meritocrática por um lado, e pela sua espetacularização do outro (deixando a grande parcela de seus admiradores na posição passiva de consumo de valores e imagens), implicará considerarmos a resignificação deste fenômeno a partir da organização de “novas formas de organização, novas estruturas, verdadeiramente democráticas e que permita a todos exercer o pleno controle do processo de produção cultural do fenômeno esportivo” (SILVA e SILVA, 2004: pg. 63).

(ii) Jogo: entendido como uma construção humana e histórica, pautada e caracterizada pelo processo criativo que modifica e/ou transforma a realidade e o presente. Como tal, se expressa como manifestação cultural de uma comunidade e de uma região e caracterizada pela protagonização de seus participantes, diretos ou não.

(iii) Dança: manifestação expressiva que caracteriza a diversidade da vida humana, assim como o jogo, trata-se de um conhecimento historicamente construído e que ainda preserva valores de cunho hierárquico, socialmente determinados. Destacamos, particularmente, as relações de gênero nesta manifestação da cultura corporal que, invariavelmente, aproxima e distancia as pessoas a partir do seu olhar de gênero. Neste sentido, proporemos a ampliação desta manifestação corporal também com a linguagem caracterizado por outras manifestações artísticas – o teatro, a música – como forma de organização coletivamente vivências em torno deste conteúdo.

(iv) Atividades Manuais: que implica na organização contextualizada de produtos construídos a partir da intervenção crítica e criativa de nossos alunos, podendo ser expressos nas mais diversas possibilidades: argila, pintura, papel, corte/costura, artesanato, corte e colagem, bricolagem etc., investindo, também, na construção de ações e vivências ampliadas, no sentido de “dar forma e história” a estas produções.

É importante registrar que essas linguagens não se restringem nelas mesmas, haja vista a necessidade e o compromisso de respeitarmos o acúmulo que os alunos envolvidos na disciplina possuem sobre o tema, acúmulo este já expresso e registrado em outras disciplinas do Curso de Educação Física.

3. Coletivos de organização:

Como parte do processo de construção e organização do conhecimento envolvendo os participantes deste Acampamento Didático, propomos a experiência e vivência da auto-organização e do trabalho coletivo. Tratam-se de manifestações organizativas historicamente construídas e que compõem o pensamento crítico da Organização do Trabalho Pedagógico.

Neste sentido, entendemos que um elemento didático importante na construção desta atividade é que não estamos preparando nossos alunos para algo que irão, numa projeção futura, organizar. Estamos, propriamente dito, organizando esta atividade, no sentido de percebermos que os problemas, interesses, idéias já estarão presentes e, consequentemente, estarão refletindo as relações socialmente determinadas.

Assim entendido, a organização dos “coletivos de organização” apresenta-se da seguinte maneira:

1. Coletivo de Organização e Embelezamento dos ambientes de convivência: trata-se do coletivo que irá identificar, caracterizar e organizar os espaços que serão ocupados para a realização do Acampamento Didático: alojamento, banheiros, espaço da alimentação, espaços pedagógicos.

2. Coletivo de Saúde e Higiene: que estará organizando tantos os espaços de uso geral para higiene, bem como aqueles voltados a segurança e saúde dos participantes do Acampamento Didático. Poderá lançar mão, também, de organizar informações de prestação de serviços sobre segurança na saúde e na atenção à alimentação dos seus participantes;

3. Coletivo de Estruturação Pedagógica: ficará responsável pela antecipação dos materiais didático-pedagógicos necessários à organização de todas as atividades que forem planejadas para o Assentamento Didático. Isso implica, também, em estabelecer as orientações gerais de como todos os alunos deverão se planejar para as atividades a serem construídas;

4. Coletivo de Avaliação: ficará responsável por elaborar, apresentar a proposta, organizar o uso e os mecanismos de síntese e sistematização da avaliação do Assentamento Didático, estabelecendo elementos que possibilitem o coletivo da turma apreender os objetivos, seus princípios e organização metodológica e a sistematização da experiência, cientifica e pedagogicamente organizada.

5. Coletivo de Animação e Mística: ficará responsável pelas atividades conhecidas na disciplina como “Furdunço”, estabelecendo ações em determinados momentos de nossas atividades, marcadamente, aquelas que vierem a anteceder as atividades planejadas quer do ponto de vista estrutural (refeições, alvorada etc.), quer do ponto de vista pedagógico (deslocamento entre espaços pedagógicos, pré-organização das atividades etc.)



4. Princípios Didáticos e de auto-organização

Cabe, neste ponto, destacar a construção didática de Disciplina Recreação e Lazer na Sociedade e, neste modo, compreender que o Acampamento Didático se caracteriza como uma atividade prazerosa, dinâmica, lúdica e, de certa maneira, livre. Porém, não podemos abrir mão de seu caráter didático-pedagógico e, portanto, de sua responsabilidade dentro do tempo de organização e sistematização do conhecimento da disciplina em questão.

Neste sentido, destacamos o caminho pedagógico que a disciplina se propôs e que foi construído coletivamente com os alunos matriculados na mesma.

1. A indicação dos conteúdos da disciplina – que focava temas afetos à fundamentação teórica mais ampla, em categorias centrais de estudos (Trabalho, Lazer, Ócio, Educação, Indústria Cultural, Lúdico) e a ampliação da compreensão de sua natureza científica e social. Assim, entabulamos inúmeros desafios no sentido de garantir os diversos olhares acerca destes temas, compreendendo-os e contextualizando-os de forma crítica e dinâmica;

2. A construção dos procedimentos metodológicos da disciplina – que indicava a organização e coerência pedagógica e científica dos “caminhos” que a disciplina se propôs. Assim, construímos atividades que, ao longo dos primeiros encontros da mesma, passaram a construir dinâmicas próprias, em um interessante exercício de dinamização do trato com o conhecimento: (i) síntese de aula e (ii) furdunço, como dinâmicas cotidianas da disciplina, envolvendo diretamente parte significativa da turma a cada encontro; (iii) avaliação processual, como elemento que garanta o processo de construção e organização do conhecimento; (iv) festival de esporte e lazer, como atividade ampliada e junto à comunidade, no sentido de estabelecer ações de extensão da própria disciplina e (v) o Acampamento Didático, que funcionará como um laboratório amplo e diversificado das discussões entabuladas acerca do fenômeno Lazer, bem como a construção de um olhar teleológico sobre o mesmo, tanto do ponto de vista da sua compreensão conceitual, quando de suas dinâmicas enquanto prática social;

3. A avaliação dos conteúdos da disciplina, esta combinada a garantir a compreensão da provisoriedade do conhecimento, sem abrir mão das responsabilidades para com os procedimentos avaliativos estabelecidos pela Universidade.



Desta maneira, estabelecemos bases mais significativas para vislumbrar o exercício, pelo menos em sua capacidade de ”experimentar o experimental” (O Rappa). Entendemos que a auto-organização é um princípio e uma capacidade social humana, caracterizada por sua potencial manifestação de transformar a natureza, de forma consciente e coletiva, estabelecendo bens comuns a todos e, desta maneira, construindo os mecanismos para sua organização.

É neste sentido que o Acampamento Didático vem se caracterizar como uma atividade pedagógica que, por um lado, ultrapassa o cumprimento burocrático do percentual de “aulas práticas” da disciplina e, por outro lado, supera a realização de uma atividade “com a cara” da Recreação e Lazer. Estabelece, desafiosamente, uma relação de responsabilidade científica, pedagógica e transformadora na vida acadêmica e social dos estudantes do Curso de Educação Física matriculados na disciplina.

Por fim, e não menos importante, convidamos os professores interessados em participar do Acampamento Didático.

A seguir, apresentaremos a proposta geral de programação e a estrutura necessária à realização do Acampamento.



Programação Geral



Dia Horário Atividade Local

15 de maio 9:00 h Chegada dos alunos

Organização dos Alojamentos

Furdunço Salas de aula

Hall do Prédio Central ou Ginásio de Esporte do Campus

10:00 h Vivência* A ser determinado*

12:00 h Almoço Barracão do Refeitório

13:00 h Livre

13:45 h Furdunço convocatório Hall do Prédio Central

14:00 h Vivência* A ser determinado*

15:30 h Pausa para lanche Barracão do Refeitório

16:00 h Vivência* A ser determinado*

18:00 h Banho e preparação para o Jantar Alojamento e Banheiros

19:00 h Jantar Temático Barracão do Refeitório

20:00 h Furdunço convocatório Hall do Prédio Central

20:15 h Jogo Noturno:

“O senhor da Guerra” Espaço livre, pré-combinado, do Campus

22:00 h O Fogo do Conselho Estacionamento

23:30 h Furdunço de recolhimento Alojamentos

16 de maio 6:30 h Furdunço de Alvorada Hall do Prédio Central

7:30 h Café da manhã Barracão do Refeitório

8:30 h Vivência* A ser determinado*

10:00 h Pausa para outro lanche Barracão do Refeitório

10:30 h Vivência* A ser determinado*

11:30 h Furdunço de Fechamento do Acampamento Didático Hall do Prédio Central

12:00 h Almoço Barracão do Refeitório

12:30 h Saída

* As vivências ocorrerão em função da organização dos grupos, determinação das atividades escolhidas por linguagem/prática corporal e espaço físico necessário, elementos já apresentados no corpo deste projeto.



Equipamentos e materiais didáticos:

Reserva de espaços:

1. Atividades didáticas:

(i) Ginásio de Esporte;

(ii) Campo de Futebol;

(iii) Auditório;

(iv) Salão do GETI;

(v) Sala de Ginástica;

(vi) Piscina.

Obs.: os materiais didáticos (bolas, cordas, colchonetes etc.) serão apresentados posteriormente, pois dependerão do planejamento das oficinas que estará a cargo dos discentes.

2. Espaços de acomodação e higiene:

(i) Duas salas de aula para alojamento;

(ii) Banheiros com chuveiro;

(iii) Sala de Estrutura (secretaria, guarda de materiais etc.);

(iv) Barracão para as refeições.

3. Equipamentos específicos;

(i) um veículo do Campus a disposição para urgências;

(ii) Ônibus para a condução dos Estudantes no segundo dia para Belém;

(iii) Kit de primeiros socorros;

(iv) Equipamento de som, com microfone (auditório e móvel);

(v) Mesas e cadeiras para as refeições.

4. Estrutura geral:

(i) café da manhã para 46 pessoas (a ser servido no dia 16);

(ii) almoço para 46 pessoas (a ser servido nos dias 15 e 16);

(iii) jantar para 46 pessoas (a ser servido no dia 15).

(iv) Lanche (frutas, suco de frutas e biscoitos), a ser servido duas vezes no dia 15 e uma vez no dia 16.

5. Recursos Humanos:

(i) Segurança permanente (guarda das salas que servirão de alojamento e segurança à noite);

(ii) Almoxarifado e limpeza;

(iii) Motorista a disposição durante o dia.

quarta-feira, 5 de maio de 2010

Mais oportunidade de ampliar o conhecimento na nossa area.
Galera reunida no evento do dia 21 de abril de 2010

Em ascensão, mercado brasileiro de fitness e bem-estar ocupa segunda posição no ranking mundial

Com mais de 14 mil academias e quatro milhões de adeptos, país é sede do principal evento do setor na América Latina que prevê movimentar R$ 13 milhões em quatro dias


Cada vez mais consolidado no Brasil e em franca expansão o segmento de fitness e bem-estar prevê movimentar R$ 13 milhões em negócios durante a principal feira do setor da América Latina, a 20ª Fitness Brasil Internacional, que aconteceu entre os dias 29 de abril e 02 de maio, em Santos, litoral paulista.


"Este ano comemoramos duas décadas da realização do evento e a nossa intenção é apresentar as novidades do setor, gerar negócios e mostrar que o mercado brasileiro está em alta e que tem potencial, uma vez que está consolidado como a segunda nação no ranking mundial em número de academias, perdendo somente para os Estados Unidos", afirma Waldyr Soares, presidente da Fitness Brasil, responsável pelo evento.


Segundo Soares os americanos têm a indústria nas mãos, mas não tem o wellness no DNA. "Eles detêm tecnologia, mas o brasileiro tem o motivacional e a criatividade que faz parte da linha de conduta dos profissionais. A educação para o bem-estar é o nosso foco, assim como a democratização do acesso ao conhecimento na era da qualidade de vida. Hoje a sociedade e a economia mudaram e o olhar está voltado bem o bem-estar. Essa indústria virou um big business que abrange atitude, estilo de vida nas mais variadas frentes de consumo: alimentação, vestuário, automóveis, eletro eletrônicos etc.", enfatiza.

Cenário
Para o economista americano Paul Zaner Pilzer, autor do livro The New Wellness Revolution (A nova revolução do bem-estar), a indústria do wellness deverá movimentar valores anuais de US$ 1 trilhão até 2010 em todo o mundo. A conta inclui além de academias e spas, as indústrias de roupas, alimentos, bebidas e produtos orgânicos, sem mudanças previstas mesmo no cenário de crise. Neste panorama, o Brasil faturou em 2008 U$ 1,2 milhão e se destaca sendo o segundo maior mercado mundial de academias com 12.682 estabelecimentos e cerca de 80 milhões de pessoas que praticam alguma atividade física. Dados divulgados pela IHRSA, The International Health, Racquet & Sportsclub Association, principal fonte internacional de informação do setor.
Fonte: Portal da Educação Física

terça-feira, 4 de maio de 2010

Dia do Desafio "você se mexe e o mundo mexe junto"



No inverno de 1983, quando a temperatura em uma pequena cidade do Canadá chegava a 20 graus negativos, o Prefeito sugeriu que, às 15 horas, todos apagassem as luzes, saíssem de casa e caminhassem por 15 minutos ao redor do quarteirão mais próximo. Era um convite ao exercício do corpo.

Pelo total de eletricidade economizada no momento da caminhada, foi possível estimar o n úmero de pessoas envolvidas na atividade. No ano seguinte, a experiência foi compartilhada com a cidade vizinha e ambas realizaram a caminhada juntas, na mesma data e horário. Estava lançado o espírito que definiria o programa do Dia do Desafio dali em diante.

O Dia do Desafio passou a realizar - se todos os anos na última quarta - feira do mês de maio, em todo o mundo, e cresce em n úmero de cidades e em total de participantes.

Cronologia
1995 - o SESC São Paulo realiza o evento no Brasil pela primeira vez, em parceria com a TAFISA.
1996 - a prefeita de São José dos Campos - SP traduziu o evento de maneira simples: "é uma grande brincadeira. Faz com que as pessoas se lembrem que a vida não é só trabalho".
1997 - o SESC SP passa a coordenar as atividades do Dia do Desafio para a América Latina, trabalhando em conjunto com as Prefeituras Municipais.
1998 - a cidade de São Paulo participa pela primeira vez do movimento em caráter experimental, como auto - desafio.
1999 - o evento teve um grande crescimento, estabelecendo parcerias cada vez mais sólidas com instituições como UNESCO, ISCA, FISPt, entre outras.
2000 - o SESC SP assume a coordenação do Dia do Desafio em todo o Continente Americano. Além da disputa tradicional, as cidades brasileiras estabeleceram desafios prévios com cidades de outros continentes.
2001 - o Dia do Desafio no Continente Americano estabelece um recorde de participação entre as coordenações do evento, destacando - se em número de cidades e em total de pessoas participantes.
2002 - O Presidente da TAFISA visita o Brasil para conhecer as ações e o desenvolvimento do projeto no continente.
2003 - no Brasil, o projeto de lei n. 1300, do Congresso Nacional, decretou a instituição do Dia Nacional do Desafio, para incentivar a prática diária de atividade física ou esportiva.

Neste ano 2010 o Dia do Desafio acontecerá no dia 26  de Maio de 2010, em todo o Mundo.